segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O Massacre da Serra Elétrica 3D

Há, nos Estados Unidos, um grande interesse pela figura do “psico killer”. 
Existem pessoas que ficaram famosas por causa de sua crueldade (como Charles Manson). Entretanto, quando esse tema aparece, o nome mais importante é o de Ed Gein, cuja história teria inspirado vários filmes, como “Psicose”, “O Silêncio dos Inocentes” e “O Massacre da Serra Elétrica”.
Neste último caso, houve várias produções desde 1974. Apesar de algumas diferenças, o centro da história ainda baseava-se na figura de Leatherface – um homem com problemas mentais que usava uma serra elétrica para atacar as suas vítimas e torturá-las. Depois utilizava a pele de uma de suas vítimas (ou mais) para construir (ou reconstruir) a sua máscara.
Leatherface normalmente é mostrado como um vilão impiedoso ou (como na versão de 2013) como um sujeito com problemas mentais – que teoricamente não poderia ser responsabilizado por seus atos.
Neste filme, “O Massacre da Serra Elétrica 3D”, existe um “outro olhar” sobre a história de Leatherface e a sua família. Eles “quase” aparecem como vítimas da sociedade, tanto que, no final, a “mocinha” do filme e o seu primo (que ocuparia o lugar de Leatherface) ficam livres e ela resolve continuar na cidade para cuidar do seu parente “desajustado”.
O filme em si não é bom (“O Massacre da Serra Elétrica 3D”), afinal, repete algumas cenas “clássicas” de outras versões e supostamente faz homenagens a outros filmes que trataram do mesmo tema (Ed Gein). A definição dos atores, a montagem do filme e a (des) construção da história pareceram (mais) estratégias oportunistas que, no final, não deram certo.

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